É hora de unir, de somar e de agregar.

Faltam sete decisões até que o Ceará decida sua permanência ou não na séria A do brasileirão. Até lá, tudo que for feito no intuito de ajudar é bem vindo. Todos os jogos serão difíceis e cada um deles uma batalha. O momento é de juntar forças e de unir todos os que amam verdadeiramente as cores alvinegras e o exemplo deveria partir da própria diretoria.

É incompreensível e também inaceitável, que dirigentes alvinegros fiquem, diariamente, como faz o vice de futebol, Robinson de Castro, promovendo lavagem de roupa suja, ameaçando afastar jogador do elenco e expondo problemas internos do clube em programas esportivos locais. Com que objetivo? A vaidade pessoal não é e não pode ser maior que os interesses do próprio clube. Engana-se redondamente quem pensa que o torcedor do Ceará ainda é o mesmo tolo igênuo da era Rabêlo...

A torcida, mesmo com todo seu fanatismo, ouvindo falar diariamente em racha dentro do elenco e vendo cair um treinador após outro, ainda assim, compreendeu o momento difícil e delicado pelo qual passa o clube, baixou a guarda de vez abrindo mão dos protestos e partiu para o apoio incondicional como tem que ser. Contra o Fluminense neste sábado, é de mãos dadas e com os braços erguidos para o alto que receberão os atletas, para que todos eles vejam e compreendam a força e a importância da palavra UNIÃO dentro de uma equipe de futebol.

O mínimo que se pede aqui aos dirigentes alvinegros é que façam o mesmo, que sejam mais inteligentes e menos vaidosos, esqueçam as futricas improdutivas, as declarações bombásticas, as entrevistas desnecessárias e inoportunas e concentrem-se apenas no jogo de sábado. VENCER, é disso que o Ceará precisa e não de estrelismos...

O Dimas assumiu mais uma vez. Grande parte da torcida aprovou e o elenco também, portanto, é hora de unir, de apoiar e chegar junto. Roupa suja se lava em casa e no tempo certo!

"Tanto Faz"

Essa é a impressão que os jogadores do Ceará (salvo algumas exceções) deixaram transparecer para o torcida, pois não existe nenhuma explicação do que se viu; foi um descomprometimento de uma forma tão absurda que qualquer um percebeu isso. Parecia aquele racha no qual se joga em um fim de semana e não vale nada mais do que apenas a distração do momento

Time sem alma, sem garra... sem vergonha!

O Ceará confirmou, na tarde de ontem, o rótulo de "alegria dos times mandantes" do Brasileirão 2011. Com um futebol apático e jogadores visivelmente descompromissados e relapsos, o Mais Querido conseguiu ser goleado pelo lanterna da competição, América Mineiro. Com o resultado, e baseado nos próximos confrontos da equipe, o futuro do Ceará na elite do futebol brasileiro torna-se incerto e perigoso.

Um dia de Atlético Mineiro

Se fosse o roteiro de um filme tragicômico, o jogo de ontem entre Ceará e Figueirense (associado ao que aconteceu em Minas Gerais)  seria indicado ao Oscar. Nem o mais pessimista torcedor alvinegro poderia imaginar que, uma semana depois de conquistarmos um ponto suado contra o Atlético Mineiro, fora de nossos domínios e com dois jogadores a menos, entregaríamos dois pontos para o Figueirense, com dois jogadores a mais e dentro da nossa casa. A torcida fez a parte dela e compareceu em peso. Pelo início da partida, parecia que o time corresponderia  à presença e apoio da massa com gols e vitória. Thiago Humberto, ao receber passe de Washington, bateu bonito, mas a bola beliscou o poste esquerdo do goleiro

Agora é a vez da torcida.

Os jogadores fizeram a parte deles. Mesmo com tudo contra, inclusive a arbitragem pra lá de tendenciosa do sr. Chicão, foram a Belo Horizonte e de lá trouxeram um empate honroso e um ponto precioso. Diante de tantos desfalques, Estevam Soares tenta, mas não é fácil encontrar a formação ideal para enfrentar o perigoso time do Figueirense.

Não jogam: João Marcos, Michel e Roger por terem sido expulsos contra o Atlético(MG). Rudnei por ter recebido o terceiro amarelo. Leandro Chaves é outro que fica de fora por conta de cláusula contratual. Isso sem falar de Thiago Humberto e Edmilson que ainda se recuperam de lesão. Como se vê, o treinador alvinegro terá de fato que tirar pelo de sapo para montar um time competitivo.

Não importa quem irá jogar, até chegarmos aos 45 pontos que, teoricamente, nos livraria do rebaixamento, cada jogo do Vozão daqui pra frente deve ser encarado como sendo realmente uma final e a primeira é domingo contra o Figueirense. Além de jogar sem o peso da ameaça de rebaixamento, o time deles é um time técnico e muito bem treinado, portanto, muito bom.

Soma a nosso favor o fator mando de campo. Portanto, cabe agora ao torcedor alvinegro fazer a parte dele, comparecer em massa ao PV no domingo e mostrar aos nossos atletas que estamos realmente juntos. Nosso papel é fazer aquelas arquibancadas tremerem, botar pressão no adversário e na arbitragem o tempo todo, além de torcer e apoiar nossos guerreiros até o apito final do juiz.

A missão é difícil... mas não impossivel!

Jogadores do Ceará feitos de reféns por bandido durante 90 minutos

O título da postagem de hoje pode até ser confundido com capa de página policial, mas não é. Por incrível que pareça, estou falando de esportes. Mas bem que a atuação do árbitro Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, poderia ser alvo de linhas e mais linhas nas páginas que retratam furtos, roubos e demais delitos das seções mias sangrentas dos piores pasquins do país. Um descalabro, um roubo desavergonhado, assalto a mão (des)armada. Um verdadeiro estupro à honestidade e à moral.