segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Jogadores do Ceará feitos de reféns por bandido durante 90 minutos



O título da postagem de hoje pode até ser confundido com capa de página policial, mas não é. Por incrível que pareça, estou falando de esportes. Mas bem que a atuação do árbitro Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, poderia ser alvo de linhas e mais linhas nas páginas que retratam furtos, roubos e demais delitos das seções mias sangrentas dos piores pasquins do país. Um descalabro, um roubo desavergonhado, assalto a mão (des)armada. Um verdadeiro estupro à honestidade e à moral.


Mas a "tragédia do apito" de ontem não foi algo inesperado e surpreendente. Ela já se anunciava na escalação de um árbitro totalmente despreparado e de caráter e honestidade duvidosos, fazia ecos nos microfones mineiros a cada discurso do presidente Alexandre Kalil, do Atlético Mineiro, culpando a arbitragem pela atual situação do Galo no campeonato, e ganhou corpo dentro de campo, onde jogadores do time mineiro e torcida, que chegou a levar uma faixa com os dizeres "#deolhonoapito" já davam indícios do que seria a arbitragem daquela partida.

Mas dentro de campo, na bola rolando, o time do Ceará foi soberbo, sublime. Nos momentos mais dramáticos, com um  estoicismo admirável e com o coração na ponta da chuteira, o Ceará se segurava. Nas mãos geniais (e por que não dizer milagrosas) de Fernando Henrique, paravam todos os ímpetos do Atlético Mineiro. Quando Fernando Henrique não chegava na bola, a trave ou o "sopro de Deus" evitavam que a bola tomasse o rumo do fundo das redes.Carlos César marcou para o galo. Magnata perdeu um pênalti. Ou melhor, Fernando Henrique defendeu de forma espetacular. leandro Chaves, depois de lindo drible de Osvaldo, empatou a partida. Daí em diante, o grande assalto a mão armada (de apito) aconteceu. Michel levou o segundo amarelo e foi expulso injustamente (nenhum dos dois cartões foram merecidos); João Marcos, que xingou Róger, mas, na interpretação de Chicão, agrediu verbalmente o juiz,  recebeu o segundo amarelo sem sequer ter recebido o primeiro. Róger, que já estava no banco de reservas, foi expulso também, numa confusão que creio que jamais será explicada pelo árbitro. Daí em diante foi ataque contra defesa, com a defesa do alvinegra logrando êxito na batalha.

O Ceará arrancou um ponto importantíssimo em Sete Lagoas. Um ponto suado, onde a expressão "empate com sabor de vitória", nunca foi tão apropriada. Nossos 9 guerreiros, por cima de 11 adversários e um BANDIDO, conseguiu sair sem grandes ferimentos. De parabéns o time, a comissão técnica e a diretoria, e que a Comissão de Arbitragem tome providências para que este LARÁPIO vindo das Alagoas jamais passe sequer por perto de onde as camisas alvinegras mais gloriosas do nordeste estiverem jogando. Parabéns, guerreiros! Contra tudo e contra todos: assim será sempre.

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