Luz amarela mais acesa do que nunca. Não se sabe se por conta das contusões, do desgaste físico ou de algum problema semelhante, o Ceará caiu vertiginosamente de produção nos últimos tempos. Esta queda de produção coincide com a queda do Mais Querido na tabela e até mesmo muda um pouco os objetivos do clube no Brasileirão: aqueles que antes projetavam o Ceará terminando o campeonato entre os 10 primeiros da competição agora se dão por muito satisfeitos em o time apenas permanecer na Série A.
A verdade é que, a cada derrota alvinegra, velhos problemas tornam-se ainda mais evidentes. A nossa defesa, por exemplo: outrora intransponível, hoje é um dos pontos fracos do time. Com a saída de Sacoman, contundido, nosso sistema defensivo se desarrumou de tal forma que, quando Diego não salva a lavoura, o Ceará sai de campo com, pelo menos, 3 gols na sacola. Junte-se a isto a queda de rendimento dos nossos volantes de contenção, principalmente de Michel. Outro fator preocupante é a ausência de um camisa 10 decente. Enrico e Thiago Humberto não tem a menor condição de serem os articuladores da nossa equipe: se escondem muito durante o jogo, por vezes parecem sonolentos, erram passes bobos, enfim, não conseguem comandar as ações ofensivas do time.
A hora da diretoria se reunir para reavaliar alguns conceitos e desempenhos é essa. Não creio que promover mudanças radicais e bruscas seja a solução. Mas existe sim a necessidade de se corrigir o rumo do nosso time no Brasileirão , para que voltemos aos trilhos da vitória. Como eu já disse, a hora de solucionar pequenos problemas que podem causar grandes estragos é essa. Se deixar para depois pode ser tarde demais. Com a palavra (e com a caneta) o nosso competentíssimo presidente Evandro Leitão.
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