Foto: LC Moreira
O empate de ontem entre Ceará e Inter, acabou, no geral, tendo um sabor amargo para o Mais Querido. Fizemos um bom primeiro tempo, saímos na frente, mas tomamos um gol bobo e deixamos a vitória escapar. Logo no início da partida, cabeçada de Washington que obrigou Muriel a fazer uma boa defesa. Em seguida, Osvaldo rouba bola de Juan e quase marca o primeiro. O Inter também se aventurava no campo de ataque, mas quando a zaga não aliviava, Diego fazia a parte dele. O grande lance da primeira etapa ficou mesmo por conta de Osvaldo: depois de fazer um carnaval na defesa colorada, o atacante alvinegro foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Rodrigo Moledo. Pênalti bem marcado e bem convertido pelo atacante Washington: Vozão 1x0. Mesmo com a vantagem no placar, o Ceará não diminuiu o ritmo, impôs muita velocidade, encaixou bons contra-ataques e, em cabeçada fulminante de Washington que resvalou na trave, quase marcou o segundo. E assim terminou o primeiro tempo.
Mal começou a segunda etapa e, aos 20 segundos de jogo, um recuo equivocado de Enrico, aliado à lentidão de Erivelton nos custou o gol de empate, com Jô. Suficiente para desmontar o time alvinegro e fazer o Inter crescer no jogo. Acéfalo em campo, haja vista a apagada atuação do meia Enrico, o Ceará sobrevivia de jogadas de bola parada ou de chutões em direção a Osvaldo, para que o atacante alvinegro tentasse alguma jogada ofensiva. Numa dessas jogadas, ele mandou uma bomba de fora da área e Muriel mandou pra escanteio. Depois disso, com os dois times visivelmente esgotados, o Ceará teve boa chance em cobrança de falta de Edmilson, que o goleiro colorado defendeu e o Inter perdeu um gol incrível com Jô, já no fim da partida. Fim de jogo, empate ruim para os dois times: para o Ceará, que perdeu dois preciosos pontos em casa e viu sua diferença para o Z-4 cair pra 5 pontos, e para o Inter, que queria vencer e se aproximar do pelotão da Libertadores. Quarta-feira, o Vozão pega o Botafogo, às 16h, no Engenhão. É torcer para que o Ceará não leve na bagagem aquele espírito de time pequeno, que quando joga fora de casa, joga para perder de pouco.
Ruim com ele... : Já ouvi, por parte da torcida alvinegra, todo tipo de crítica ao jogador Thiago Humberto: que ele é morto, sem sangue, inconstante (nisso eu concordo), preguiçoso, dentre outros "elogios". Mas está mais do que provado (vide o jogo de ontem) que, se Thiago Humberto passa longe de ser um maestro no meio de campo, sem ele, a coisa piora ainda mais. Enrico (que definitivamente não tem a mínima condição de sequer ser reserva do time) e Felipe Azevedo, quando entram, fazem o time cair vertiginosamente de produção. Com o material humano que temos na meia, é aplaudir o Thiago Humberto mesmo com ele bocejando em campo.
Volta logo: Já disse em postagens anteriores e volto a repetir agora: incrível como o meio campo do Ceará perdeu tanto em qualidade quanto em combatividade com a saída de Rudnei. Ele dá ritmo ao meio campo, tem passe refinado, toca certinho sem precisar inventar. Na minha modesta opinião, o meio campo alvinegro sente muito a falta do feijão com arroz dele. Que retorne logo!
Queda: Antes candidato a uma vaga na seleção de Mano Menezes, Michel vem sofrendo nos últimos jogos uma visível queda de produção. Ontem foi, novamente, uma lástima: perdeu bolas bobas, levou dribles fáceis, errou jogadas e pareceu perdido em campo. Não sei se por conta do desgaste físico, se pela falta dos companheiros de meio campo ou algum outro problema, mas o fato é que ele precisa urgentemente recuperar o belo futebol que vinha apresentando.
Trapalhada: Enrico ou Erivélton? De quem foi a culpa do gol de empate do Inter? Enrico atrasa bola na fogueira para Erivelton que, mesmo estando alguns metros à frente do adversário, conseguiu perder o lance e saiu o gol do Inter. Minha opinião: dupla trapalhada típica daqueles filmes de comédia pastelão.
Tartaruga: Nunca fui de criticar o zagueiro Erivelton, já tão criticado por alguns torcedores. Mas ontem ele deu motivos mil para todas as críticas que ele recebe: perdeu feio a corrida no lance do gol de empate do Inter, ficou para trás em mais dois lances que, se não fosse a intervenção do goleiro Diego, poderiam ter resultado em gols para o adversário. Precisamos de um zagueiro. Urgente!
Alguém entendeu? Eusébio vinha sendo, disparado, o melhor jogador do meio campo do Ceará: combatia bem, armava as jogadas e chutava a gol. Como "prêmio", Vágner Mancini colocou Edmilson em seu lugar. Alguém entendeu essa substituição? Se sim, peço encarecidamente para que comentem esta postagem e me expliquem. Porque eu, sinceramente, não entendi foi nada.
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